quarta-feira

o velho novo (ou signo morto)

O grande esforço de hoje é tentar encontrar o que se veio longe pra ver de perto o que sempre esteve por dentro. Tentar ver se é isso coisa bonita ou signo morto do que nunca quis dizer nada menos importante que dormir quentinho no de sempre. Me esforçar pra entender de novo o que eu pensava (pelas distâncias) ser só mais um pedaço de mim, vendo que não é bem assim. Aprender a ouvir a lingua que ninguém aqui fala, sobre coisas que já morreram tem tempo, menos pra quem veio procurar. E ver que veio sozinho, ver que veio repartido, pedaços muito bem acompanhados. Talvez todo esse lodo aterrado, esse pântano romano, essa piada cristã, essa furnaça que já moveu o mundo, ainda signifique alguma coisa além das expectatívas de quem nunca pisou aqui. Cavando fundo, por enquanto só detrito, por enquanto só fumaça. O ritmo também não é lá essas coisas.

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