sexta-feira

em defesa do racismo brasileiro: hipertexto

Critérios de cotas na UnB. Um exemplo de institucionalização do racismo que o rbr não permite. A estranha reação anti-debate que existe na Inglaterra. A estranha reação anti-debate que existe em alguns pedaços do Brasil (acadêmico, que é bem pequenininho). A institucionalização cheia de boas intenções. E as maneiras de se interpretar os dados. E por último, continuo dizendo que cotas podem ser bem utilizadas como um paliativo interessante e gerador de debate. Ou simplesmente desinformação. Mais sobre isso depois.

2 comentários:

mombasca disse...

Muito interessante essa reflexão sobre o racismo brasileiro, mas proponho a sua arguta e admirável inteligência um desenvolvimento desta idéia. Genial sua compreensão, como você consegue entender os complicados meandros mentais que originam esse racismo, será que seria possível conceber o instrumento de debate sobre o assunto mais próximo do ideal? Tipo um esquema amoral e coerente com os princípios da existência social, onde todos poderiam se colocar sem parecem preconceituosos à priori, somente por descordar de algo, ou ter seu argumento invalidado por pertencer ao grupo dos "não marginalizados", ou até, mesmo inserido no grupo dos "marginalizados" não ser invalidado no discurso pelo fato de, lógico, querer a sardinha para o seu lado. Consegui ser claro?

Eduardo Ferreira disse...

saiu no jornal O Globo nesse domingo uma matéria sobre o exôdo das faculdades de medicina de estudantes de baixa renda. uma matéria comentando sobre a idiotice das cotas para razões racias ao invés de práticas.
de que vale inserir um grupo a uma faculdade, quando outro que se esforçou além do pensado não pode continuar por manter os mesmos eternos problemas com renda?