sexta-feira

the doomsday that never was (Corínthians e Palmeiras na próxima reunião do G20)

Depois de me frustrar procurando confusão a manhã toda, com direito a ir em frente a embaixada americana e tudo o mais, perdi pra fome e fui pra casa almoçar. Evidentemente aconteceram coisas, mas dado o tamanho de Londres e o tamanho das coisas, para se estar por dentro disso aparentemente é necessário estar na lista de emails, ou twitter, da galerinha certa. Mais uma vez fui derrotado pelas minhas tendências anti-sociais.
Essa e essa matéria são interessantes pra se ter uma idéia do auge do negócio. Devem ter muitos relatos na blogosfera (repare que a maioria das pessoas em quase todas as imagens dos protestos empunhavam câmeras fotográficas), mas eu não estou com saco pra isso (youtube tem bastante coisa).
O fato é que Brasília me persegue. Aqui, como lá, tem muito mais policial que protestante (os únicos ajustes são que 1.aqui tem muitíssimos repórteres -dezenas- e 2. todas as fantasias paranóides dos protestantes são verdade, policiais com rifles nos telhados são abundantes, e pseudo-protestantes são relativamente fáceis de se distinguir pelo seu porte e maneiras).
A crise ainda não chegou concretamente no bolso do povão, eu tenho a impressão de que nego ainda tá levando na esportiva, com a rede enorme de benefícios (tipo seguro desemprego, auxílio moradia, essas coisas), e as próprias economias do povo segurando as as pontas. Londres não é Seattle, não é Cochabamba, não é Gaviões da Fiél contra Mancha Verde. 2009 não é 1929, e os protestantes não são hardcore soldiers. Um dia talvez alguém tenha que perguntar: who are the warriors?
Can you dig it?

Um comentário:

Eduardo Ferreira disse...

era de esperar que enquanto não incomoda o dia-a-dia do cidadão (bolso), as pessoas não se movam, foi assim com a revoluções burguesas e não seria diferente em uma era de internet em bibliotecas públicas.

aguardar guerreiros com menos idas aos pub é ilusão.

cadê o movimento Figth Club?