Crianças de cinco anos não são muito boas em pular corda. Pular elas conseguem, mas bater a corda é muito mais difícil. Exige não só a coordenação motora de mover o braço do jeito certo como também manter uma distância ideal da criança na outra ponta da corda e sincronicidade entre as duas.
Do mesmo jeito que no Brasil, os guris quando conseguem miraculosamente fazer uma cesta com a (desproporcionalmente pesada pra eles) bola de basquete, gritam "gol". Inglaterra país do futebol. E falando em futebol, eles até tentam fazer mais do que chutar a bola de um lado pro outro, mas acho que o conceito de time -de dois grupos distintos que tem que fazer a bola entrar em um gol e não no outro, de que quem deveria cobrar a lateral é outro muleque que não o que acabou de sair correndo com a bola pra fora do campo, etc, ainda é muito complicado pra eles. Quando acaba o recreio, todos comemoram falando que ganharam "o jogo".
Parte considerável do trabalho é colher as crianças caidas pelo pátio, casualidades da crueldade dos outros, da própria inépcia em tropeçar nos cadarços que ainda não conseguem amar, ou simplesmente chorando copiosamente magoádos com o colega que não para de mostrar a lingua. Os pirralhos são mais sensíveis que tpm, menopausa ou qualquer diagnóstico psiquiátrico. Ai de você se não souber como falar que não quer mais brincar com eles.
Do mesmo jeito que no Brasil, os guris quando conseguem miraculosamente fazer uma cesta com a (desproporcionalmente pesada pra eles) bola de basquete, gritam "gol". Inglaterra país do futebol. E falando em futebol, eles até tentam fazer mais do que chutar a bola de um lado pro outro, mas acho que o conceito de time -de dois grupos distintos que tem que fazer a bola entrar em um gol e não no outro, de que quem deveria cobrar a lateral é outro muleque que não o que acabou de sair correndo com a bola pra fora do campo, etc, ainda é muito complicado pra eles. Quando acaba o recreio, todos comemoram falando que ganharam "o jogo".
Parte considerável do trabalho é colher as crianças caidas pelo pátio, casualidades da crueldade dos outros, da própria inépcia em tropeçar nos cadarços que ainda não conseguem amar, ou simplesmente chorando copiosamente magoádos com o colega que não para de mostrar a lingua. Os pirralhos são mais sensíveis que tpm, menopausa ou qualquer diagnóstico psiquiátrico. Ai de você se não souber como falar que não quer mais brincar com eles.
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