No qual o autor, ignorando décadas de estudos antropológicos (por pura preguiça) mostra que a malandragem e o jeitinho brasileiros são uma extensão do ceticismo do povo em relação à crença de que serão julgados por alguém que pode ver tudo a todo momento. No conhecimento de que as punições (e as recompensas) só são administradas se alguém tá lá pra ver, e que se não tiver, vale tudo. Não se encontra aqui aquela ética protestante do trabalho, ou mesmo uma expectatíva de constância de caráter: a fluidez das esferas sociais seriam então mera extensão do carnaval que é a vida sem ninguém te vigiando. Tudo isso ilustrado pelo comportamento dos jogadores de futebol quando os árbitros não estão olhando. Um clássico das ciências desacreditadas.
3 comentários:
hehe genial..
vc poderia escrever esse livro
ó borges jr
veja diz: Um livro favorável a política displicente em seu momento de ruína.
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